RELOAD

Após mais de um ano fora do ar ou simplesmente desatualizado, resolvi fazer um RELOAD do "Concepções e Conjunturas". Buscando alternar a proposta entre artigos, notícias e sempre algumas concepções e na busca pela praticidade do assunto central que motivou a criação do blog: discutir e comprender um pouco de economia. Nesta ótica, darei início hoje a uma série de publicações de vídeos explicando e sistematizando conceitos econômicos. Vídeos estes que podem ser encontrados disponíveis em diversos sites e portais, estarão agora também disponíveis em "Concepções e Conjunturas"! Sempre, é claro, divulgando a fonte para não roubar os direitos autorais de ninguém.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

IPCA-15 de agosto fica em 0,23% - IBGE

IPCA-15 de agosto fica em 0,23%

 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) variou 0,23% em agosto, bem próximo da variação de 0,22% registrada em julho. Com este resultado, o acumulado no ano chegou a 2,95%, abaixo de igual período do ano anterior (4,69%). Nos últimos doze meses, a taxa de 4,34% também ficou abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (4,47%). Em agosto de 2008, o IPCA-15 foi de 0,35%.

 

A estabilidade do resultado de julho para agosto deve-se à menor variação nos preços dos alimentos, que apresentaram queda 0,28%, em agosto, enquanto em julho, haviam apresentado alta de 0,33%. O leite pasteurizado, que vinha registrando resultados elevados desde maio e pressionando o resultado do grupo, neste mês apresentou queda de 1,48%, quando em julho a alta havia sido de 9,25%. Outros produtos, também importantes no consumo das famílias, foram responsáveis pela desaceleração dos alimentos, dentre eles destacam-se: o açúcar refinado (1,84% para -0,07%), o açúcar cristal ( de 1,72% para -0,39%), o feijão carioca (de 5,21% para 1,41%), as carnes (de -0,35% para -1,45%), a batata inglesa (-12,91%% para -11,02 %), o tomate (de 0,01% para -10,29%), o óleo de soja (de 0,25% para -4,14%), o frango (de 0,04% para -1,46%) e o iogurte (de 0,81% para -3,89%).

 

Os produtos não alimentícios, por outro lado, apresentaram crescimento na taxa de agosto (0,38%), em comparação com o mês anterior (0,19%). Isto porque, apesar da queda nos preços dos artigos de vestuário (de 0,24% para -0,25%), a energia elétrica(de 1,18% para 2,15 %) apresentou a maior contribuição do mês (0,07 ponto percentual), em virtude dos reajustes ocorridos em São Paulo (12,90%), em vigor a partir do dia 4 de julho, e em Belém (3,50%), a partir de 7 de agosto. As variações no preço da energia, apropriadas no período de coleta do IPCA-15 de agosto, foram de 7,70%, em São Paulo, e de 1,98%, em Belém.

 

As contas de água e esgoto também sofreram reajustes nas seguintes regiões: Rio de Janeiro (5,95%), a partir de 1º de agosto,Porto Alegre (4,70%), a partir de 1º de julho e Fortaleza (6,52%), a partir de 25 de julho, o que fez com que o item apresentasse o resultado de 0,64% em agosto, contra 0,12% de julho. Com isto, Habitação, variou 0,85% no mês.

 

O grupo Transportes passou de -0,02 %, em julho, para 0,16%, em agosto. O preço do litro do álcool subiu 3,54%, enquanto no mês anterior havia aumentado 0,90%. A gasolina continuou a subir, porém menos, passando de 0,91% para 0,52%. Subiram, também, as tarifas dos ônibus interestaduais, de 1,82% para 2,92%.

 

Quanto à educação, a variação de 0,90% refletiu os resultados apurados na coleta realizada no mês de agosto, a fim de obter a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos (ensino formal) variaram 0,74% e os cursos diversos (informática, idioma, etc.) variaram 1,95%. Nova coleta para confirmação das mensalidades cobradas será realizada em setembro e, depois, no início do próximo ano.

 

Dentre os índices regionais, São Paulo apresentou o maior resultado, 0,51%, onde as taxas dos alimentos (0,24%) e da energia elétrica (7,70%) foram as mais elevadas. O menor foi registrado na região metropolitana de Salvador (-0,17%).

 

Para cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 15 de julho a 13 de agosto e comparados com aqueles vigentes de 16 de junho a 14 de julho. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está apenas no período de coleta dos preços.


Fonte: IBGE

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Projeção para Inflação em 2009


Uma projeção feita pelo DEPEC sobre os futuros indíces de inflação para a continuidade do ano de 2009. A expectativa é que a política monetária do governo consiga seguir o rumo das metas inflacionárias previamente planejadas.



O debate atual está indo além do desafio de manter a inflação controlada no território brasileiro. Mas sim até que ponto é viável equilibrar a inflação prejudicando o crescimento econômico do país e o investimento em novos pólos industriais?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Balança Comercial com Superávit

Balança comercial da segunda semana de agosto tem superávit de US$ 680 milhões 

As exportações da segunda semana de agosto somaram US$ 3,192 bilhões, atingindo a média diária de US$ 638 milhões, o que representa uma retração de 2,5% em relação à primeira semana de agosto, já na série com ajustes sazonais, e de 35,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Esta queda foi influenciada principalmente por soja, sendo que os produtos semimanufaturados e os manufaturados apresentaram crescimento. Apesar desta queda, os bens duráveis e bens de capital permanecem em recuperação.

As importações, por sua vez, alcançaram US$ 2,512 bilhões no mesmo período, com média diária de US$ 502 milhões, expansão de 7,4% na mesma comparação da série livre de efeitos sazonais e queda de 43,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Esta aceleração ocorreu principalmente por conta da expansão das exportações de petróleo e derivados. Finalmente, o saldo ficou em US$ 680 milhões, inferior em US$ 255 milhões em relação ao saldo da primeira semana de agosto e maior em US$ 184 milhões em relação à segunda semana de agosto de 2008. No mês, o saldo está acumulado em US$ 1,615 bilhões e, no ano, US$ 18,528 bilhões.

Fonte: Economia em Dia

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Reajuste Salarial - DIEESE

DIEESE: reajustes salariais seguem em linha com desempenho da atividade econômica 

O Balanço das Negociações dos Reajustes Salariais, divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), revelou que no primeiro semestre do ano 76,7% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação (medida pelo INPC), resultado superior aos 72,2% verificados no mesmo período de 2008. Os ganhos estão concentrados principalmente em faixas até 1,0% acima da inflação (46,5% das categorias avaliadas). No ano passado, faixas até 1,0% acima da inflação e entre 1,0% e 2,0% concentravam, de forma relativamente similar, o número de categorias profissionais. Contudo, há diferenças relevantes quando partimos para uma análise desagregada em 2009: na indústria, 82,7% das categorias obtiveram reajustes acima do INPC (ante 84,7% em 2008); no comércio, esse percentual atingiu 77,4% (ante 80,6%) e, nos serviços, 71,6% (ante 59,5%). A forte elevação do percentual de categorias neste último setor está relacionado, muito possivelmente, à demanda por serviços, que continua aquecida, explicando a inércia dos preços desse setor. Olhando para frente, o segundo semestre trará reajustes de algumas das mais fortes categorias do país. Acreditamos que o rendimento médio real continuará elevado, compensando a redução da ocupação e mantendo a massa salarial em ritmo relativamente forte de crescimento.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

China - últimas notícias

China: O balanço dos dados divulgados da economia chinesa é positivo, mesmo que tenha vindo levemente abaixo das expectativas do mercado 

O balanço dos dados divulgados da economia chinesa nesta madrugada é positivo, mesmo que tenha vindo levemente abaixo das expectativas do mercado. De fato, o desempenho da produção industrial e os investimentos em ativos fixos urbanos surpreenderam negativamente o mercado em julho, ainda assim a trajetória de recuperação não está comprometida. A  produção da indústria chinesa cresceu 10,8% em julho em relação ao ano anterior (as  expectativas eram de crescimento de 11,5%) e as vendas nominais do varejo expandiram 15,2% na mesma base de comparação – praticamente as mesmas variações registradas no mês anterior. Os preços ao consumidor recuaram 1,8%. As exportações e importações apresentaram quedas interanuais de 23% e 15%, respectivamente. Por fim, os investimentos mostraram desaceleração internanual em relação ao mês anterior, ao crescer 29,9% em julho ante 35,2% registrada

Fonte: Economia em Dia

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

BOM DIA - Economia em Dia

FGV: IPC-S tem alta de 0,36% na primeira semana de agosto 

O IPC-S referente à primeira semana do mês registrou alta de 0,36%, com destaque para (i) a variação ainda elevada de habitação (0,72%), refletindo o reajuste de energia elétrica, e para (ii) a desaceleração do grupo vestuário, para 0,06%, seguindo tendência sazonal. Os grupos de transportes e de alimentação aceleraram, para 0,30% e 0,21%, respectivamente. Vale lembrar que parte dessa variação é devida à mudança nos pesos do índice, que são alterados no início de cada mês. 

IBGE: IPCA de julho registra alta de 0,24% 

O IPCA de julho surpreendeu as expectativas do mercado ao registrar elevação de 0,24%, menor do que a mediana do mercado (0,27%), conforme divulgado na última sexta-feira pelo IBGE. Em relação ao IPCA-15, destacamos a forte desaceleração de alimentação, que passou de 0,33% para deflação de 0,06%, sendo que a desaceleração foi generalizada no grupo, com destaque para as quedas dos preços dos produtos in natura. O item leite, que havia pressionado o índice no mês passado, manteve sua trajetória de desaceleração, para 4,02%. Outro grupo que merece destaque é habitação, que, por conta dos reajustes em energia elétrica, acelerou para 1,11%. Os produtos duráveis também aceleraram, com os itens que receberam incentivo fiscal diminuindo a deflação. O grupo de serviços, por sua vez, manteve a variação praticamente estável em relação ao IPCA-15. Por fi m, os núcleos aceleraram na mesma base de comparação: o núcleo por exclusão subiu de 0,13% para 0,23%. Para o próximo IPCA, esperamos nova aceleração de duráveis, ao passo que habitação deve perder força refletindo os reajustes menores. Cabe mencionar que, com o resultado de julho, o IPCA em doze meses atingiu o centro da meta estipulada pelo Banco Central, de 4,5%.

Fonte: Economia em Dia

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

BOM DIA - Economia em Dia: inflação e deflação

FGV: IGP-DI registra deflação de 0,64% em julho 

O IGP-DI de julho novamente surpreendeu o mercado, registrando forte deflação, de 0,64%. O IPA agrícola, mais uma vez, foi o grande responsável pela forte queda no índice, com recuo de 2,57%. Este novo recuo é resultado da redução dos preços de milho, trigo, soja, batata, tomate, ovos e aves. A novidade do indicador veio da intensificação da queda dos produtos industriais (-0,69%), que em nossa visão deverá retornar à trajetória de aceleração ao longo dos próximos meses. O aumento da deflação nesse grupo é resultado das reduções maiores dos preços de minério de ferro, de produtos alimentícios e de metalurgia básica, ao passo que produtos químicos, derivados do petróleo e celulose seguem em recuperação. O IPC apresentou mesma variação do IGP-M, 0,34%; e o INCC desacelerou para 0,25%, refletindo o item relacionado à mão-de-obra em desaceleração.

Dieese: cesta básica fica mais barata em julho 

A cesta básica ficou mais barata em julho em relação ao mês anterior, com recuo nos preços de 15 das 17 capitais monitoradas pelo Dieese. Os principais produtos responsáveis pela diminuição dos preços foram tomate, soja e arroz e outros itens, especialmente in natura. A maior queda ocorreu em Goiânia, (de 8,11%), ao passo que a maior elevação ocorreu em Manaus (de 0,75%). Cabe lembrar que os preços menores dos alimentos também foram capturados pelo último IPCA-15, que mostrou forte desaceleração do grupo alimentação. Com a redução, o salário médio ideal calculado pela instituição também recuou, de R$ 2.046,99 em junho para R$ 1.994,82 em julho.

Fonte: Economia em Dia

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tendências do Mercado - Economia em Dia

Tendências de mercado

Nesta manhã as bolsas internacionais operam em direções distintas: as bolsas européias em ligeira alta e os futuros das bolsas norte-americanas em discreta baixa, aguardando os dados norte-americanos de emprego (da pesquisa ADP) de julho e das encomendas da indústria de junho – que serão divulgados agora pela manhã. As bolsas européias devem manter este movimento de alta, que está sendo sustentado nesta manhã tanto pelo resultado corporativo de um banco francês, que veio melhor do que o esperado pelos analistas, quanto pela produção industrial de junho do Reino Unido, que também surpreendeu positivamente os analistas. Além disso, os dados referentes aos EUA citados anteriormente devem vir ligeiramente melhor do  que o esperado pelo mercado o que deverá diminuir a aversão ao risco e sustentar as altas das bolsas na Zona do Euro e inverter o sinal da bolsa dos EUA, que deverá fechar o dia em alta. No Brasil, a diminuição da aversão ao risco dos investidores deverá ampliar as negociações na bolsa paulista que também deverá fechar o dia em alta. No mercado de câmbio o real deverá manter sua trajetória gradual de apreciação frente ao dólar. Já no mercado de juros futuros, as curvas deverão repetir o movimento de ontem e apresentar ligeiras reduções em suas taxas. 

Fonte: Economia em Dia

Desigualdade e Pobreza Recuam - Economia em Dia

Ipea: desigualdade e pobreza recuam durante a crise

A desigualdade no Brasil recuou 4,1% no primeiro semestre do ano, segundo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O índice de Gini, que mede em uma escala de 0 a 1 a desigualdade de um determinado país, recuou de 0,514 para 0,493, sendo que quanto mais distante do 1, menor a desigualdade. A pesquisa mostra, usando dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, que ao contrário de outras crises, nessa houve melhora nas condições sociais do País. A taxa de pobreza no mesmo período permaneceu praticamente estável, 31,1%, mas na comparação entre o momento atual e o período de agravamento da crise, houve recuo nesse indicador: de 31,9% para 31,0%. Para o Ipea, esse resultado é influenciado pelas políticas de transferência do governo, além do aumento do salário mínimo no primeiro semestre. Ainda é preciso ter em mente que, com o aumento da taxa de desemprego, parte dessa melhora no índice de Gini pode estar associada à perda de renda e de emprego. 

Fonte: Economia em Dia