
Porém, de imediato, conduzidos pelos EUA, a maioria dos países do grupo foi contra a proposta, deixando claro uma postura protecionista. O que vai contra a tendência e a análise de vários especialistas no assunto, que afirmam que o grupo não possui mais representação na geopolítica global e se faz necessário a inclusão dos países emergentes por estes representarem uma parcela considerável da população e da economia mundial.
Já na referida reunião da OMC, o foco de discussão está centrado nas negociações do livre comércio agrícola. A reunião que caminha com fortes entraves, terá seu final na próxima sexta-feira, porém a postura protecionista permanece visível nos países desenvolvidos. Em meio a crise energética, alimentar e financeira do cenário internacional atual, uma coisa é clara: os desenvolvidos, conduzidos principalmente pelos EUA, permanecem na defensiva protecionista com medo de serem ultrapassados pelos emergentes, estes em seguida, por tamanha sede em aproveitar a oportunidade atual de crescimento e expansão, estão se perdendo no caminho e entrando em desentendimentos entre si, e por último encontramos os dependentes que não possuem direito a voto logo não conseguem se pronunciar, alastrando ainda mais a fome e crise social em seus domínios.
A questão que fica para pensarmos é, nas palavras de Nouriel Roubini, economista americano, será que irão “privatizar os ganhos e socializar as perdas”?
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