Os interesses econômicos fazem com que as relações bilaterais sejam instáveis. Ora parecem haver acordos de longo prazo, ora já não existe diálogo entre os lados envolvidos. Alguns resumem as relações como um jogo de reconhecimento e resistência, acordos e desacordos, aproximação e distanciamento. E nessa linha diplomática encontramos Brasil e Argentina.
Há um mês, os argentinos estavam diante de uma grave crise política, econômica e social. Uma medida protecionista, tomada pelo governo, para proteger o mercado interno da crise financeira e da inflação global gerou um enorme desentendimento entre os agricultores e a bancada presidencial, afetando toda a rotina interna e externa do país. Logo em seguida o senado derrubou a medida acalmando os ânimos da sociedade. Porém, um fato a ser lembrado, foi a postura de ambos – governo e ruralistas – quanto a necessidade dos argentinos seguirem o exemplo da política brasileira [ ... enquanto o Brasil atua mirando uma função global, a Argentina assume suas posições pensando no âmbito nacional...Afirmou o Jornal La Nacion] Em seus discursos mencionavam o Brasil como um exemplo a ser seguido diante da oportunidade de crescer como exportador agrícola.
É bom ressaltar aqui que em recente relatório a FAO –Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – considerou Brasil, Índia e Argentina como os três países do mundo com maior capacidade de produção para suprir o déficit atual de alimentos. Entretanto, nesta semana, “los hermanos” simplesmente mudaram de postura e em meio as discussões da OMC, acusaram o Brasil de traidor dos interesses dos sócios sul-americanos.
Realmente é difícil entender o posicionamento argentino, pois já ficou claro que atuar na defensiva só irá prejudicar o mercado interno, afinal foi o que ocorreu recentemente. Los hermanos não conseguem entrar no ritmo do tango e colocam a culpa nos outros dançarinos.
Há um mês, os argentinos estavam diante de uma grave crise política, econômica e social. Uma medida protecionista, tomada pelo governo, para proteger o mercado interno da crise financeira e da inflação global gerou um enorme desentendimento entre os agricultores e a bancada presidencial, afetando toda a rotina interna e externa do país. Logo em seguida o senado derrubou a medida acalmando os ânimos da sociedade. Porém, um fato a ser lembrado, foi a postura de ambos – governo e ruralistas – quanto a necessidade dos argentinos seguirem o exemplo da política brasileira [ ... enquanto o Brasil atua mirando uma função global, a Argentina assume suas posições pensando no âmbito nacional...Afirmou o Jornal La Nacion] Em seus discursos mencionavam o Brasil como um exemplo a ser seguido diante da oportunidade de crescer como exportador agrícola.
É bom ressaltar aqui que em recente relatório a FAO –Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – considerou Brasil, Índia e Argentina como os três países do mundo com maior capacidade de produção para suprir o déficit atual de alimentos. Entretanto, nesta semana, “los hermanos” simplesmente mudaram de postura e em meio as discussões da OMC, acusaram o Brasil de traidor dos interesses dos sócios sul-americanos.
Realmente é difícil entender o posicionamento argentino, pois já ficou claro que atuar na defensiva só irá prejudicar o mercado interno, afinal foi o que ocorreu recentemente. Los hermanos não conseguem entrar no ritmo do tango e colocam a culpa nos outros dançarinos.
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