É estranho dizer isso, mas basicamente as propostas políticas que tenho ouvido nesta etapa de corrida eleitoral segue este caminho. Se o problema está no alto índice de drogas entre crianças então devemos implantar creches, ah não o lance é saúde, então vamos criar novos postos de saúde, problemas na educação, ah é óbvio construir novas escolas, violência e assaltos em áreas residenciais, basta construir muros altos, e mais, se as comunidades carentes precisam de desenvolvimento econômico o mais prático a se fazer então é emancipar todas e criar um novo estado brasileiro. Você acha que isso é loucura? Mas não é, basta assistir aos programas políticos e verá algumas destas propostas.
Porque quando chegamos em épocas de eleições no Brasil, os políticos correm logo para propostas que se baseiam em ações e atividades? Não sou contrário a implantação de muitas propostas, mas é preciso ver um pouco além da superfície.
Ignora-se o contexto, a realidade social, econômica e histórica das regiões. Focaliza-se em situações que na verdade são os efeitos e esquece-se de combater causas. Trabalha-se com imediatismo e perde-se a oportunidade de gerar propostas educacionais que mudam e transformam uma sociedade realmente. O foco está na gestão de 4 anos e algumas vezes de oito anos, sendo que quando o assunto é mudança social e desenvolvimento este tempo é simplesmente curtíssimo e longe da realidade do processo de transformação. Com isso, com o passar do período citado, novas propostas e idéias surgem no campo das políticas, abandonando as anteriores e tentando implantar novos projetos para os novos problemas que surgiram no decorrer do tempo. Tal fato simplesmente é insustentável.
Em entrevista recente ao Le Monde Diplomatique Brasil, Luiza Erundina, disse: “...os prefeitos parecem presos a um projeto de gestão, não a um projeto de cidade”, “...trata-se de colocar o poder público a serviço dos interesses públicos”. Concordo com ela, as propostas de gestão política atuais baseadas no imediatismo só produzirão mais marketing político a ser utilizado na próxima disputa eleitoral, corrupção e obras com orçamentos altíssimos totalmente incoerentes e incompatíveis com a realidade.
Em contrapartida, uma coisa é certa, a responsabilidade de romper com este modelo e colocar homens e mulheres responsáveis e conscientes para conduzirem o processo de gestão é totalmente nossa. Afinal, nós somos os eleitores!!!
Porque quando chegamos em épocas de eleições no Brasil, os políticos correm logo para propostas que se baseiam em ações e atividades? Não sou contrário a implantação de muitas propostas, mas é preciso ver um pouco além da superfície.
Ignora-se o contexto, a realidade social, econômica e histórica das regiões. Focaliza-se em situações que na verdade são os efeitos e esquece-se de combater causas. Trabalha-se com imediatismo e perde-se a oportunidade de gerar propostas educacionais que mudam e transformam uma sociedade realmente. O foco está na gestão de 4 anos e algumas vezes de oito anos, sendo que quando o assunto é mudança social e desenvolvimento este tempo é simplesmente curtíssimo e longe da realidade do processo de transformação. Com isso, com o passar do período citado, novas propostas e idéias surgem no campo das políticas, abandonando as anteriores e tentando implantar novos projetos para os novos problemas que surgiram no decorrer do tempo. Tal fato simplesmente é insustentável.
Em entrevista recente ao Le Monde Diplomatique Brasil, Luiza Erundina, disse: “...os prefeitos parecem presos a um projeto de gestão, não a um projeto de cidade”, “...trata-se de colocar o poder público a serviço dos interesses públicos”. Concordo com ela, as propostas de gestão política atuais baseadas no imediatismo só produzirão mais marketing político a ser utilizado na próxima disputa eleitoral, corrupção e obras com orçamentos altíssimos totalmente incoerentes e incompatíveis com a realidade.
Em contrapartida, uma coisa é certa, a responsabilidade de romper com este modelo e colocar homens e mulheres responsáveis e conscientes para conduzirem o processo de gestão é totalmente nossa. Afinal, nós somos os eleitores!!!
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