RELOAD

Após mais de um ano fora do ar ou simplesmente desatualizado, resolvi fazer um RELOAD do "Concepções e Conjunturas". Buscando alternar a proposta entre artigos, notícias e sempre algumas concepções e na busca pela praticidade do assunto central que motivou a criação do blog: discutir e comprender um pouco de economia. Nesta ótica, darei início hoje a uma série de publicações de vídeos explicando e sistematizando conceitos econômicos. Vídeos estes que podem ser encontrados disponíveis em diversos sites e portais, estarão agora também disponíveis em "Concepções e Conjunturas"! Sempre, é claro, divulgando a fonte para não roubar os direitos autorais de ninguém.

sábado, 24 de outubro de 2009

UM POUCO DE MACROECONOMIA

"Os ventos continuam soprando dentro da China"

O PIB chinês expandiu 8,9% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Com isso, no acumulado de janeiro a setembro, em relação à igual período de 2008, a China já cresceu 7,7%, sinalizando que a “meta” de 8% de crescimento será facilmente alcançada. De fato, esperamos que a economia chinesa cresça 8,5% este ano e 9,0% no ano que vem.

  Diante disso, devemos nos questionar se os fatores propulsores da recuperação observados neste ano permanecerão em cena; ou seja, qual a composição do PIB que esperamos para  010? Acreditamos que nenhuma mudança brusca será adotada pelo governo no sentido de  abortar os investimentos públicos e incentivos fiscais ao consumo, mas devemos considerar.  Algum arrefecimento da expansão creditícia bem como certo aperto da liquidez, e  direcionamento das políticas, principalmente industriais. Esta retirada de estímulos, por sua  vez, será viabilizada e sustentada principalmente por elementos domésticos – como a volta dos  investimentos privados, com destaque para a recuperação do setor imobiliário – e externos,  com    melhora gradual das exportações.

 Importante, contudo, apontar que não esperamos uma grande aceleração do consumo das famílias, ainda que consideremos o crescimento das concessões de crédito à pessoa física, a volta do mercado de trabalho e a renda crescendo ainda num ritmo forte garantam um bom 2010. Ainda assim, importante dizer que, dado o perfil de consumo das famílias chinesas, não devemos esperar mudanças radicais advindas do consumo doméstico, lembrando que ele já cresce a taxas robustas. Ou seja, a possibilidade de crescer mais em 2010 em relação a 2009 reside na melhora da economia mundial que compensará uma redução da participação dos investimentos maciços do governo, enquanto que o consumo privado apresentará comportamento semelhante ao registrado neste ano.

Fonte: Economia em Dia


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

IPCA-15 de agosto fica em 0,23% - IBGE

IPCA-15 de agosto fica em 0,23%

 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) variou 0,23% em agosto, bem próximo da variação de 0,22% registrada em julho. Com este resultado, o acumulado no ano chegou a 2,95%, abaixo de igual período do ano anterior (4,69%). Nos últimos doze meses, a taxa de 4,34% também ficou abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (4,47%). Em agosto de 2008, o IPCA-15 foi de 0,35%.

 

A estabilidade do resultado de julho para agosto deve-se à menor variação nos preços dos alimentos, que apresentaram queda 0,28%, em agosto, enquanto em julho, haviam apresentado alta de 0,33%. O leite pasteurizado, que vinha registrando resultados elevados desde maio e pressionando o resultado do grupo, neste mês apresentou queda de 1,48%, quando em julho a alta havia sido de 9,25%. Outros produtos, também importantes no consumo das famílias, foram responsáveis pela desaceleração dos alimentos, dentre eles destacam-se: o açúcar refinado (1,84% para -0,07%), o açúcar cristal ( de 1,72% para -0,39%), o feijão carioca (de 5,21% para 1,41%), as carnes (de -0,35% para -1,45%), a batata inglesa (-12,91%% para -11,02 %), o tomate (de 0,01% para -10,29%), o óleo de soja (de 0,25% para -4,14%), o frango (de 0,04% para -1,46%) e o iogurte (de 0,81% para -3,89%).

 

Os produtos não alimentícios, por outro lado, apresentaram crescimento na taxa de agosto (0,38%), em comparação com o mês anterior (0,19%). Isto porque, apesar da queda nos preços dos artigos de vestuário (de 0,24% para -0,25%), a energia elétrica(de 1,18% para 2,15 %) apresentou a maior contribuição do mês (0,07 ponto percentual), em virtude dos reajustes ocorridos em São Paulo (12,90%), em vigor a partir do dia 4 de julho, e em Belém (3,50%), a partir de 7 de agosto. As variações no preço da energia, apropriadas no período de coleta do IPCA-15 de agosto, foram de 7,70%, em São Paulo, e de 1,98%, em Belém.

 

As contas de água e esgoto também sofreram reajustes nas seguintes regiões: Rio de Janeiro (5,95%), a partir de 1º de agosto,Porto Alegre (4,70%), a partir de 1º de julho e Fortaleza (6,52%), a partir de 25 de julho, o que fez com que o item apresentasse o resultado de 0,64% em agosto, contra 0,12% de julho. Com isto, Habitação, variou 0,85% no mês.

 

O grupo Transportes passou de -0,02 %, em julho, para 0,16%, em agosto. O preço do litro do álcool subiu 3,54%, enquanto no mês anterior havia aumentado 0,90%. A gasolina continuou a subir, porém menos, passando de 0,91% para 0,52%. Subiram, também, as tarifas dos ônibus interestaduais, de 1,82% para 2,92%.

 

Quanto à educação, a variação de 0,90% refletiu os resultados apurados na coleta realizada no mês de agosto, a fim de obter a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos (ensino formal) variaram 0,74% e os cursos diversos (informática, idioma, etc.) variaram 1,95%. Nova coleta para confirmação das mensalidades cobradas será realizada em setembro e, depois, no início do próximo ano.

 

Dentre os índices regionais, São Paulo apresentou o maior resultado, 0,51%, onde as taxas dos alimentos (0,24%) e da energia elétrica (7,70%) foram as mais elevadas. O menor foi registrado na região metropolitana de Salvador (-0,17%).

 

Para cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 15 de julho a 13 de agosto e comparados com aqueles vigentes de 16 de junho a 14 de julho. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está apenas no período de coleta dos preços.


Fonte: IBGE

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Projeção para Inflação em 2009


Uma projeção feita pelo DEPEC sobre os futuros indíces de inflação para a continuidade do ano de 2009. A expectativa é que a política monetária do governo consiga seguir o rumo das metas inflacionárias previamente planejadas.



O debate atual está indo além do desafio de manter a inflação controlada no território brasileiro. Mas sim até que ponto é viável equilibrar a inflação prejudicando o crescimento econômico do país e o investimento em novos pólos industriais?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Balança Comercial com Superávit

Balança comercial da segunda semana de agosto tem superávit de US$ 680 milhões 

As exportações da segunda semana de agosto somaram US$ 3,192 bilhões, atingindo a média diária de US$ 638 milhões, o que representa uma retração de 2,5% em relação à primeira semana de agosto, já na série com ajustes sazonais, e de 35,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Esta queda foi influenciada principalmente por soja, sendo que os produtos semimanufaturados e os manufaturados apresentaram crescimento. Apesar desta queda, os bens duráveis e bens de capital permanecem em recuperação.

As importações, por sua vez, alcançaram US$ 2,512 bilhões no mesmo período, com média diária de US$ 502 milhões, expansão de 7,4% na mesma comparação da série livre de efeitos sazonais e queda de 43,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Esta aceleração ocorreu principalmente por conta da expansão das exportações de petróleo e derivados. Finalmente, o saldo ficou em US$ 680 milhões, inferior em US$ 255 milhões em relação ao saldo da primeira semana de agosto e maior em US$ 184 milhões em relação à segunda semana de agosto de 2008. No mês, o saldo está acumulado em US$ 1,615 bilhões e, no ano, US$ 18,528 bilhões.

Fonte: Economia em Dia

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Reajuste Salarial - DIEESE

DIEESE: reajustes salariais seguem em linha com desempenho da atividade econômica 

O Balanço das Negociações dos Reajustes Salariais, divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), revelou que no primeiro semestre do ano 76,7% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação (medida pelo INPC), resultado superior aos 72,2% verificados no mesmo período de 2008. Os ganhos estão concentrados principalmente em faixas até 1,0% acima da inflação (46,5% das categorias avaliadas). No ano passado, faixas até 1,0% acima da inflação e entre 1,0% e 2,0% concentravam, de forma relativamente similar, o número de categorias profissionais. Contudo, há diferenças relevantes quando partimos para uma análise desagregada em 2009: na indústria, 82,7% das categorias obtiveram reajustes acima do INPC (ante 84,7% em 2008); no comércio, esse percentual atingiu 77,4% (ante 80,6%) e, nos serviços, 71,6% (ante 59,5%). A forte elevação do percentual de categorias neste último setor está relacionado, muito possivelmente, à demanda por serviços, que continua aquecida, explicando a inércia dos preços desse setor. Olhando para frente, o segundo semestre trará reajustes de algumas das mais fortes categorias do país. Acreditamos que o rendimento médio real continuará elevado, compensando a redução da ocupação e mantendo a massa salarial em ritmo relativamente forte de crescimento.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

China - últimas notícias

China: O balanço dos dados divulgados da economia chinesa é positivo, mesmo que tenha vindo levemente abaixo das expectativas do mercado 

O balanço dos dados divulgados da economia chinesa nesta madrugada é positivo, mesmo que tenha vindo levemente abaixo das expectativas do mercado. De fato, o desempenho da produção industrial e os investimentos em ativos fixos urbanos surpreenderam negativamente o mercado em julho, ainda assim a trajetória de recuperação não está comprometida. A  produção da indústria chinesa cresceu 10,8% em julho em relação ao ano anterior (as  expectativas eram de crescimento de 11,5%) e as vendas nominais do varejo expandiram 15,2% na mesma base de comparação – praticamente as mesmas variações registradas no mês anterior. Os preços ao consumidor recuaram 1,8%. As exportações e importações apresentaram quedas interanuais de 23% e 15%, respectivamente. Por fim, os investimentos mostraram desaceleração internanual em relação ao mês anterior, ao crescer 29,9% em julho ante 35,2% registrada

Fonte: Economia em Dia

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

BOM DIA - Economia em Dia

FGV: IPC-S tem alta de 0,36% na primeira semana de agosto 

O IPC-S referente à primeira semana do mês registrou alta de 0,36%, com destaque para (i) a variação ainda elevada de habitação (0,72%), refletindo o reajuste de energia elétrica, e para (ii) a desaceleração do grupo vestuário, para 0,06%, seguindo tendência sazonal. Os grupos de transportes e de alimentação aceleraram, para 0,30% e 0,21%, respectivamente. Vale lembrar que parte dessa variação é devida à mudança nos pesos do índice, que são alterados no início de cada mês. 

IBGE: IPCA de julho registra alta de 0,24% 

O IPCA de julho surpreendeu as expectativas do mercado ao registrar elevação de 0,24%, menor do que a mediana do mercado (0,27%), conforme divulgado na última sexta-feira pelo IBGE. Em relação ao IPCA-15, destacamos a forte desaceleração de alimentação, que passou de 0,33% para deflação de 0,06%, sendo que a desaceleração foi generalizada no grupo, com destaque para as quedas dos preços dos produtos in natura. O item leite, que havia pressionado o índice no mês passado, manteve sua trajetória de desaceleração, para 4,02%. Outro grupo que merece destaque é habitação, que, por conta dos reajustes em energia elétrica, acelerou para 1,11%. Os produtos duráveis também aceleraram, com os itens que receberam incentivo fiscal diminuindo a deflação. O grupo de serviços, por sua vez, manteve a variação praticamente estável em relação ao IPCA-15. Por fi m, os núcleos aceleraram na mesma base de comparação: o núcleo por exclusão subiu de 0,13% para 0,23%. Para o próximo IPCA, esperamos nova aceleração de duráveis, ao passo que habitação deve perder força refletindo os reajustes menores. Cabe mencionar que, com o resultado de julho, o IPCA em doze meses atingiu o centro da meta estipulada pelo Banco Central, de 4,5%.

Fonte: Economia em Dia

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

BOM DIA - Economia em Dia: inflação e deflação

FGV: IGP-DI registra deflação de 0,64% em julho 

O IGP-DI de julho novamente surpreendeu o mercado, registrando forte deflação, de 0,64%. O IPA agrícola, mais uma vez, foi o grande responsável pela forte queda no índice, com recuo de 2,57%. Este novo recuo é resultado da redução dos preços de milho, trigo, soja, batata, tomate, ovos e aves. A novidade do indicador veio da intensificação da queda dos produtos industriais (-0,69%), que em nossa visão deverá retornar à trajetória de aceleração ao longo dos próximos meses. O aumento da deflação nesse grupo é resultado das reduções maiores dos preços de minério de ferro, de produtos alimentícios e de metalurgia básica, ao passo que produtos químicos, derivados do petróleo e celulose seguem em recuperação. O IPC apresentou mesma variação do IGP-M, 0,34%; e o INCC desacelerou para 0,25%, refletindo o item relacionado à mão-de-obra em desaceleração.

Dieese: cesta básica fica mais barata em julho 

A cesta básica ficou mais barata em julho em relação ao mês anterior, com recuo nos preços de 15 das 17 capitais monitoradas pelo Dieese. Os principais produtos responsáveis pela diminuição dos preços foram tomate, soja e arroz e outros itens, especialmente in natura. A maior queda ocorreu em Goiânia, (de 8,11%), ao passo que a maior elevação ocorreu em Manaus (de 0,75%). Cabe lembrar que os preços menores dos alimentos também foram capturados pelo último IPCA-15, que mostrou forte desaceleração do grupo alimentação. Com a redução, o salário médio ideal calculado pela instituição também recuou, de R$ 2.046,99 em junho para R$ 1.994,82 em julho.

Fonte: Economia em Dia

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tendências do Mercado - Economia em Dia

Tendências de mercado

Nesta manhã as bolsas internacionais operam em direções distintas: as bolsas européias em ligeira alta e os futuros das bolsas norte-americanas em discreta baixa, aguardando os dados norte-americanos de emprego (da pesquisa ADP) de julho e das encomendas da indústria de junho – que serão divulgados agora pela manhã. As bolsas européias devem manter este movimento de alta, que está sendo sustentado nesta manhã tanto pelo resultado corporativo de um banco francês, que veio melhor do que o esperado pelos analistas, quanto pela produção industrial de junho do Reino Unido, que também surpreendeu positivamente os analistas. Além disso, os dados referentes aos EUA citados anteriormente devem vir ligeiramente melhor do  que o esperado pelo mercado o que deverá diminuir a aversão ao risco e sustentar as altas das bolsas na Zona do Euro e inverter o sinal da bolsa dos EUA, que deverá fechar o dia em alta. No Brasil, a diminuição da aversão ao risco dos investidores deverá ampliar as negociações na bolsa paulista que também deverá fechar o dia em alta. No mercado de câmbio o real deverá manter sua trajetória gradual de apreciação frente ao dólar. Já no mercado de juros futuros, as curvas deverão repetir o movimento de ontem e apresentar ligeiras reduções em suas taxas. 

Fonte: Economia em Dia

Desigualdade e Pobreza Recuam - Economia em Dia

Ipea: desigualdade e pobreza recuam durante a crise

A desigualdade no Brasil recuou 4,1% no primeiro semestre do ano, segundo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O índice de Gini, que mede em uma escala de 0 a 1 a desigualdade de um determinado país, recuou de 0,514 para 0,493, sendo que quanto mais distante do 1, menor a desigualdade. A pesquisa mostra, usando dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, que ao contrário de outras crises, nessa houve melhora nas condições sociais do País. A taxa de pobreza no mesmo período permaneceu praticamente estável, 31,1%, mas na comparação entre o momento atual e o período de agravamento da crise, houve recuo nesse indicador: de 31,9% para 31,0%. Para o Ipea, esse resultado é influenciado pelas políticas de transferência do governo, além do aumento do salário mínimo no primeiro semestre. Ainda é preciso ter em mente que, com o aumento da taxa de desemprego, parte dessa melhora no índice de Gini pode estar associada à perda de renda e de emprego. 

Fonte: Economia em Dia


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Desemprego recua com ajuda do comércio e serviços!

Desemprego recua para 14,8% com ajuda de comércio e serviços, diz Seade/Dieese

A taxa de desemprego caiu para 14,8% em junho, ante 15,3% em maio, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta quarta-feira.

O contingente de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas --Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo-- no mês passado foi estimado em 2,989 milhões de pessoas, 112 mil a menos do que no mês anterior. Houve criação de 75 mil vagas, e outros 38 mil deixaram o mercado de trabalho.

Setores e renda

Entre os principais setores de atividade, o nível de ocupação cresceu no comércio e serviço. Na indústria e construção civil caiu.

Em maio, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados teve queda de 1,2% e passou a valer R$ 1.199, enquanto o dos assalariados recuou 1,2%, para R$ 1.276. Em São Paulo, o rendimento médio real dos ocupados decresceu 4,3%, indo para R$ 1.203, e o dos assalariados caiu 5,8%, para R$ 1.289.

Fonte: Folha

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Previsão de queda da Selic

Mercado mantém previsão de corte dos juros esta semana, para 8,75%. Com isso, seria a última queda do ano

SÃO PAULO e BRASÍLIA - O mercado financeiro reforçou a aposta de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) irá reduzir, nesta semana, a taxa básica de juros, a Selic, de 9,25% para 8,75% ao ano. Como os especialistas também preveem que a Selic chegará ao fim de 2009 em 8,75%, o corte desta semana seria o último do ano.

A reunião do Copom está marcada para terça e quarta-feiras. A decisão sobre a Selic será divulgada na quarta-feira.

Para 2010, os agentes elevaram sua estimativa e aguardam agora que a Selic encerre o período em 9,38% anuais, não em 9,25%.

Quanto à taxa de câmbio, o dólar deve terminar 2009 a R$ 1,95, em vez de R$ 2, e fechar o próximo ano em R$ 2 - sem modificação nas projeções. Em julho, o dólar deve encerrar a R$ 1,95, taxa sem mudança nas estimativas há quatro semanas. Os dados fazem parte do Boletim Focus, elaborado pelo BC.

O mercado financeiro também manteve sua previsão para o desempenho da economia, mas piorou levemente o cenário para a inflação no fim do ano. A previsão do Focus para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 continua sendo de queda de 0,34%, mas o cenário para 2010 melhorou, apontando crescimento de 3,6%, ante expansão de 3,5% na semana anterior.

Para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, o relatório apontou 4,53%, elevando a previsão da semana anterior, de 4,5%. O prognóstico para a inflação no ano que vem subiu de 4,4% para 4,41%. Os dois números estão abaixo do centro da meta perseguido pelo governo, de 4,5%.

Fonte: O Globo

domingo, 19 de julho de 2009

PIB segundo trimestre dos EUA

Casa Branca vê economia mostrando sinais de progresso no segundo trimestre

 

WASHINGTON - Os números sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referentes ao segundo trimestre devem ser melhores que os dos três primeiros meses do ano, mostrando alguns sinais de progresso na economia, disse o diretor de Orçamento da Casa Branca, Peter Orszag, neste domingo.

O PIB americano teve contração de 5,5% a uma taxa anualizada no primeiro trimestre, ligeiramente abaixo da leitura preliminar de queda de 5,7%, divulgou o Departamento de Comércio dos EUA em 25 de junho.

- Os números do PIB do segundo trimestre, embora eles provavelmente ainda apresentem um declínio, devem mostrar algum sinal de progresso - disse Orszag à CNN. - Sinais mistos fazem parte do que acontece durante momentos como o atual, em que há uma sensação de que a queda livre acabou, mas nós ainda não estamos no ponto de um crescimento sustentável.

Segundo ele, o sentimento de medo e pânico nos mercados financeiros se dissipou, e a Casa Branca está agora concentrada no crescimento do emprego, do consumo e das exportações - fatores fundamentais para a atividade econômica.

Embora já existam alguns sinais de progresso, Orszag alertou que levará tempo para que a economia dos EUA se recupere, especialmente diante da expectativa de que a taxa de desemprego suba ainda mais.

- Você não consegue sair de uma perda de 700 mil empregos por mês, que é o que está acontecendo mensalmente desde janeiro, para uma criação de emprego dessa ordem rapidamente - disse Orszag, desta vez à Fox.


Fonte: O Globo

terça-feira, 14 de julho de 2009

IBGE - Vendas do Varejo e Receita Nominal crescem 0,8%

Em maio, vendas do varejo e receita nominal crescem 0,8%

 

Após dois meses de queda, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,8%, o mesmo índice de crescimento da receita nominal. Ambas as taxas foram em relação a abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2008, o volume de vendas e a receita nominal do varejo cresceram 4,0% e 8,9%. Nos cinco primeiros meses do ano, esses indicadores registraram elevação de 4,4% e 10,3%; enquanto nos últimos doze meses, volume de vendas e receita acumularam 6,5% e 12,7%, respectivamente.

 

Na passagem de abril para maio, o Comércio Varejista Ampliado obteve crescimentos superiores ao comércio varejista: 3,7% para o volume de vendas, e 4,4%, para a receita, em razão da expansão das vendas de Veículos e de Material de construção. Em relação a maio de 2008, em termos de volume de vendas, o setor registrou aumento de 3,3%, no volume de vendas, e de 4,9% na receita nominal. Nos cinco primeiros meses do ano e nos últimos doze meses, as taxas foram de 2,7% e 5,3%, para o volume de vendas, e 5,1% e 9,5%, para a receita nominal.

 

Na comparação maio/abril de 2009, com ajuste sazonal, sete das oito atividades do Varejo apresentaram taxas de variação positiva para o volume de vendas. Os resultados foram de 3,7% para Combustíveis e lubrificantes; 2,9% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 2,2% em Livros, jornais, revistas e papelaria; 1,7% em Tecidos, vestuário e calçados; 0,8% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 0,1% para Móveis eletrodomésticos; 0,1% em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e -11,6% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação. As duas outras atividades que com as anteriores formam o Varejo Ampliado registraram também resultados positivos em relação a abril: Veículos e motos, partes e peças, com taxa de 8,0% e Material de construção com 5,7%.

 

RESULTADOS SETORIAIS

Em relação a maio de 2008, sete das dez atividades pesquisadas obtiveram crescimento no volume de vendas, as quais serão analisadas a seguir, por ordem de importância no resultado global.

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo - com crescimento de 6,7%, em relação a maio de 2008, figura este mês com o maior impacto na formação da taxa global do varejo. Este desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do aumento da massa de rendimento real habitual dos ocupados (3,4% sobre maio de 2008, segundo a PME) e pelo comportamento dos preços do setor, que evoluíram, nos últimos 12 meses, em 4,6% no Grupo Alimentação no Domicílio, abaixo da inflação global mediada pelo IPCA (5,2%). Em termos de resultados acumulados, as variações foram de 6,5%, para os cinco primeiros meses do ano, e de 5,4% para os últimos 12 meses.

 

Outros artigos de uso pessoal e doméstico - com expansão de 11,0%, proporcionou o segundo maior impacto positivo na formação da taxa do varejo. Agregando um conjunto diversificado de segmentos que inclui lojas de departamentos, óticas, joalherias, materiais esportivos, brinquedos etc., seu desempenho está relacionado, em boa medida, com a evolução da massa de salários que, conforme visto acima, teve aumento nos últimos 12 meses, bem como às vendas relacionadas ao Dia das Mães. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2009, em relação a igual período de 2008, a atividade revela taxa de crescimento da ordem de 9,0%, acumulando em 12 meses variação de 10,8%.

 

RESULTADOS REGIONAIS

 

Tomando-se por base o volume de vendas do Comércio Varejista, os resultados de maio por Unidades da Federação mostram o seguinte quadro, no que se refere ao indicador mês/mês anterior, com ajustamento sazonal: vinte e três estados com variações positivas e quatro assinalando quedas. Os maiores acréscimos ocorreram na Bahia (4,0%); Piauí (3,9%), Tocantins (2,9%); e Ceará (2,5%), enquanto as reduções estabeleceram-se em Roraima (-4,0%); Amapá (-3,2%); Rondônia (-2,2%); e Amazonas (-0,7%).

 

Já na relação maio2009/maio2008 (sem ajustamento), vinte e duas das vinte e sete Unidades da Federação assinalaram resultados positivos no volume de vendas. As maiores taxas de crescimento ocorreram nos estados de Sergipe (12,7%); Piauí (11,9%); Ceará (10,8%); e Roraima (7,9%). As principais quedas foram no Espírito Santo (-6,4%); Distrito Federal (-2,3%); e Acre (-1,4%). Quanto à participação na composição da taxa do Comércio varejista, os destaques foram, pela ordem: São Paulo (4,6%); Rio Grande do Sul (4,6%); Paraná (5,7%); Rio de Janeiro (2,5%); Bahia (6,9%); e Santa Catarina (6,5%).

 

Quanto ao volume de vendas do varejo ampliado, as maiores variações ocorreram em Sergipe (14,4%); Piauí (13,6%); Tocantins (11,3%); Alagoas (8,2%); e Ceará (7,7%). Em termos de contribuição para o setor, os destaques foram São Paulo (3,9%); Rio de Janeiro (2,8%); Rio Grande do Sul (3,3%); Santa Catarina (4,5%); Bahia (5,4%) e Paraná (3,3%).


Fonte: IBGE

BOM DIA - Economia em Dia

Pesquisa Focus: expectativas de inflação sobem para 2009 e 2010

Segundo a Pesquisa Focus, referente à semana até 10 de julho, as expectativas para o IPCA de 2009 subiram de 4,42% para 4,50%, assim como para 2010, de 4,33% para 4,40%. Para a taxa de câmbio de final de período de 2009 houve ligeira elevação, de R$/US$ 1,99 para R$/US$ 2,00; ao passo que para 2010, houve estabilidade em US$ 2,00. Já a meta da taxa Selic se manteve estável para os dois anos: 8,75% em 2009 e 9,25% para 2010.

IPC-FIPE registra alta de 0,17% na primeira semana de julho

Na primeira semana do mês, o IPC-FIPE acelerou para 0,17%, ante 0,13% no fechamento de junho e praticamente em linha com nossas projeções (0,18%). Os destaques da divulgação ficam por conta dos grupos alimentação e vestuário. O primeiro continuou com forte aceleração, para 0,75%. O grupo vestuário, após algumas semanas no campo positivo, voltou para o lado deflacionista, -0,21%. O grupo habitação apresentou variação negativa de 0,09%; esta deflação, contudo, deverá ser revertida nas próximas semanas, à medida que o reajuste de energia elétrica comece a ser capturado pelo índice.

Fonte: Economia em Dia


sexta-feira, 10 de julho de 2009

"A inflação da festa junina"

O preço de uma cesta de 18 produtos, entre ingredientes para fazer os quitutes típicos da época e bebidas, subiu 9,75% no acumulado dos últimos doze meses - julho de 2008 a junho deste ano - pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa é pouco mais que o dobro da inflação apurada pelo IPC no período, que foi de 4,86%.

Elaborado pelo economista da FGV André Braz a pedido do site do GLOBO, o levantamento, no entanto, não inclui produtos com menor peso no orçamento familiar e que são mais consumidos nesta época do ano, como canjica e pé-de-moleque.

A principal razão para a alta é o churrasquinho, já que o preço da carne acumulado em doze meses ainda reflete os reajustes registrados no ano passado, quando a demanda interna estava em alta e as exportações batiam recordes. Nos doze meses encerrados em junho, o preço médio da carne subiu 5,5% no período, acima da alta do IPC.

A cesta foi muito influenciada pelo ocorreu com a carne, que subiu mais que a média do IPC e tem forte importância no índice. O peso total dessa cesta de componentes de festas juninas no orçamento familiar é de 5,85% e o das carnes bovinas, de 3,12%. Mas houve influência também da alta de preço de refrigerante e cerveja, que juntos têm peso de 1% - explica Braz.

Os preços da salsicha e do salsichão tiveram uma alta ainda mais expressiva que o da carne, de 10,48%. Isso ocorreu porque são derivados principalmente dos tipos conhecidos como 'carne de segunda' - pá e acém, por exemplo -, cujo preço teve alta maior no ano passado. Esse é o tipo de carne mais consumido nos países frios, já que tem teor de gordura mais elevado.

Os espetinhos de queijo coalho ficaram 13,65% mais caros, puxados pela alta no preço do leite. Já o leite condensado teve queda de 4,7% no preço, mas, segundo Braz, deve subir nos próximos meses. Como o item é industrializado, o aumento no custo do insumo demora mais a aparecer para o consumidor do que os in natura, por causa da cadeia de produção.

Fonte: Jornal O Globo

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bom Dia - Economia em Dia

IBGE: IPCA tem alta de 0,36% em junho

  O IPCA de junho registrou alta de 0,36%, acima das expectativas do mercado (0,31%) e ligeiramente acima das nossas (0,34%). Os destaques dessa divulgação ficaram por conta da desaceleração de energia elétrica, da dissipação dos efeitos dos reajustes de cigarros e pela desaceleração de vestuário. Ainda cabe ressaltar o movimento de deflação menor nos itens afetados pelas medidas de redução do IPI – especialmente da linha branca. Os serviços praticamente mantiveram a alta do IPCA-15, 0,38%. O núcleo por exclusão, por sua vez, desacelerou ao passar de 0,39% para 0,32%.

 Inflação do dia

 IPC-S registra elevação de 0,31% na primeira de julho

  IPC-S apresentou elevação de 0,31% na primeira de julho ante 0,12% registrados na semana anterior, conforme divulgado há pouco pela FGV. Os preços de alimentos foram os principais responsáveis por esta alta, acelerando para 0,73% ante 0,12% da semana anterior – lembrando que na virada de mês os pesos dos componentes são alterados. Cabe ainda mencionar as variações positivas de habitação (0,20%) e vestuário (0,44%).

Fonte: Economia em Dia

quarta-feira, 24 de junho de 2009

BOM DIA - Economia em Dia

IPC-FIPE tem alta de 0,16% terceira semana do mês

O IPC-FIPE da terceira semana de junho registrou alta de 0,16%, em linha com nossas expectativas e desacelerando em relação à semana anterior (0,19%). Os destaques dessa divulgação ficaram por conta de: i) alimentação, com variação positiva de 0,24%, que continua ganhando força impulsionada pelos preços do leite, ii) habitação, com alta de 0,15%, que desacelerou por conta do recuo de energia elétrica e iii) despesas pessoais, com elevação de 0,28%, que ainda sofre as influências dos recentes reajustes de cigarros. Cabe ainda mencionar que o grupo alimentação pressionado deverá também ser observado no IPCA-15 a ser divulgado hoje e também no IPCA desse mês.

Fonte: Economia em Dia

segunda-feira, 22 de junho de 2009

BOM DIA - Economia em Dia

"Este espaço será reservado para breves análises do cotidiano da economia brasileira."

Destaques semanais: IPCA-15 e PME no Brasil; FOMC nos EUA e PMIs na Europa 

Nesta semana, a divulgação do IPCA-15, na quarta-feira, e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), na quinta-feira, serão os principais destaques na agenda doméstica. Além disso, amanhã teremos o Relatório Mensal da Dívida Pública de maio e a nota à imprensa de Mercado Aberto referente ao mesmo mês. Na quarta-feira, será a vez da nota à imprensa de Setor Externo, além da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Seade/Dieese. No mesmo dia, o IBGE divulga a Pesquisa Anual do Comércio. No dia seguinte, a FGV divulga o resultado da Sondagem ao Consumidor de junho e o Banco Central a nota de Política Monetária e Operações de crédito. Por fim, na sexta-feira teremos o Resultado primário do Governo Central de maio e a Pesquisa Industrial Anual (PIA). Na agenda internacional teremos diversos eventos importantes, a começar pela divulgação amanhã do índice de preços de imóveis de abril e das vendas de imóveis existentes de maio, ambos nos EUA. Na Europa, a Alemanha anuncia o resultado da pesquisa GFK de confiança para julho e a Zona do Euro a preliminar dos PMIs de serviços e manufaturas de junho. No Japão, os dados de importações e exportações de maio serão conhecidos neste mesmo dia. Já na quarta-feira, os EUA anunciam os pedidos de bens duráveis e as vendas de imóveis novos, ambos de maio. O FOMC ainda anunciará sua decisão sobre a taxa básica de juros. Na Zona do Euro, teremos o resultado de conta-corrente de abril. No dia seguinte, os EUA divulgam o PIB do primeiro trimestre (resultado revisado), enquanto na Zona do Euro serão conhecidos os dados de novas encomendas à indústria em maio e no Japão, o CPI do mesmo mês. Para terminar a semana, nos EUA teremos a divulgação dos dados de rendimento pessoal e gastos pessoais de maio, além do índice de confiança da Universidade de Michigan para junho. A Alemanha divulga o CPI preliminar de junho.

 

Fonte: Economia em Dia

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A Economia presente no dia a dia

"Gostaria de postar este texto do Prof Marcus Eduardo, para compreendermos melhor a economia como uma Ciência Social, presente em nosso dia a dia. O artigo também está presente no portal O Economista."


A economia presente no dia a dia


Conceitos econômicos usados neste artigo
Trade-off, comportamento do consumidor, curva de indiferença, velocidade de circulação da moeda, externalidades, elasticidades, bens substitutos, efeito-renda, efeito-substituição, utilitarismo, capital humano.

Introdução

Em sentido geral, os manuais de Economia tratam das questões relativas ao nível de preços, do emprego, do PIB, da taxa de inflação, do comércio exterior. Desses manuais saltam palavras e conceitos como produção, distribuição, consumo e crescimento econômico. Na árdua tarefa de entender e explicar a economia, os profissionais da área se debruçam em taxas como os depósitos compulsórios, as de juros (real e nominal), de curto e de longo prazo, a taxa de câmbio, nos patamares das dívidas pública e privada, interna e externa. Tiram desses manuais verdadeiros apostolados que se convertem em leis próprias, tais como a “Lei da Escassez”,  “Lei da Oferta e Demanda” e a “Lei dos Rendimentos Decrescentes” fazendo assim parte do corolário econômico que infestam os cursos universitários em Economia.

No entanto, essa mesma Ciências Econômicas em seus diversos meandros, tanto macro quanto microeconômicos, está mais presente nas ações e nos pensamentos de todos nós muito mais do que imaginamos ou do que supomos.

Nesse pormenor, as questões econômicas (e seus conceitos) passam por uma infinidade de situações diversas que nos envolve no dia a dia. Desde escolher comer pizza ou feijoada, jogar damas ou xadrez, presenciar terremotos, conviver com epidemias, acidentes de carro, poluição dos rios e do ar que respiramos. É possível verificar e identificar conceitos econômicos em situações como epidemia de dengue, doença do porco, um trânsito constante nas grandes cidades, em festas barulhentas na casa do vizinho altas horas da noite, nas campanhas de vacinação, nos preços do cinema no shopping-center, na casquinha de sorvete do Mc Donald´s, nos tênis da marca Nike, numa polícia mal treinada, na possibilidade e facilidade de se cometer um crime. Para todos esses e tantos outros “casos e situações” a economia (enquanto ciência) está presente e se “manifesta” em seus diferentes conceitos que passam, por vezes, longe da compreensão do cidadão não familiarizado com os meandros dessa ciência.

Descrever esses “diversos atos, casos e situações econômicas”, explicando-os pelos conceitos “escondidos” no jargão econômico que, por vezes, não percebemos e que ocorrem com certa frequência em nosso dia a dia é o fito maior deste artigo. Somando-se a isso, este texto busca também evidenciar o verdadeiro papel do economista, qual seja: pensar no bem estar da sociedade e desenvolver ações que façam com que isso aconteça.


Por Marcus Eduardo de Oliveira

Marcus Eduardo de Oliveira é economista e professor universitário. Mestre em Integração da América Latina (PROLAM-USP) e especialista em Política Internacional (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo). É autor de “Conversando sobre Economia” (Ed. Alínea).

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Seu planeta precisa de você: UNidos para combater MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Portal Voluntários Online apóia campanha no "Dia Mundial do Meio Ambiente" 

O Dia Mundial do Meio Ambiente (DMMA) foi criado pela Assembléia Geral das ONU e é comemorado anualmente no dia 5 de junho.

DMMA é um dos principais veículos utilizados pelas Nações Unidas para estimular a conscientização ao redor do mundo e reforçar as atenções políticas sobre o Meio Ambiente.

O tema para o DMMA 2009 é "Seu Planeta Precisa de Você - UNidos para Combater Mudanças Climáticas". Isto reflete a necessidade urgente das Nações concordarem e firmarem um novo acordo internacional durante a Convenção sobre Clima que ocorrerá em Copenhagen ainda em 2009.

Neste ano, o Portal Voluntários Online apoiará esta campanha e recrutará voluntários para fomentarem esta idéia.

Para ser voluntário na campanha do "Dia Mundial do Meio Ambiente", basta se candidatar em uma das nossas vagas:

Site Voluntários Online

 Site oficial World Environment Day 2009