RELOAD
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
"Lei do Microempreendedor Individual"
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
"Custo Econômico dos Feriados" - [FIRJAN]
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Obama e sua equipe - o que irá acontecer?
Em todos os processos de disputa eleitoral, cada movimento, cada postura e cada discurso dos candidatos são rigorosamente analizados por eleitores e observadores. Salvo as devidas proporções de cada país, estado e cidade. Uma outra etapa crucial, e também muito observada é a fase onde o candidato eleito dá início a formação e elaboração de sua equipe de governo e plataforma de trabalho.
No que diz respeito aos EUA, esta regra se repetiu de forma exata. Durante todo este ano, os olhares do mundo, não somente dos americanos, estiveram voltados para a corrida eleitoral do novo presidente americano. Depois de muitos comentários e analises acerca da vitória de Obama e as mudanças que irão surgir a partir do próximo ano, a atenção de todos, desde a imprensa internacional a cientistas políticos, está na forma como ele esta construindo e montando sua equipe de governo. Em quais pessoas estão sendo escolhidas e quais estão sendo deixadas de lado. O perfil de cada membro em sua pauta tem sido rigorosamente analisado com o objetivo de antecipar possíveis decisões e posturas do novo governo, Hillary Clinton, Eric H. Holder Jr e recentemente o hispânico Bill Richardson.
Em circunstâncias diferentes porém não absolutamente distintas, segundo Maquiavél a análise sobre a formação de uma equipe de trabalho coerente para o governo seria: “Não é de pouca importância para um príncipe a escolha dos ministros, os quais são bons ou não, segundo a prudência daquele. E a primeira conjetura que se faz da inteligência de um senhor, resulta da observação dos homens que o cercam; quando são capazes e fiéis, sempre se pode reputá-lo sábio, porque soube reconhecê-los competentes e conservá-los. Mas, quando não são assim, sempre se pode fazer mau juízo do príncipe, porque o primeiro erro por ele cometido reside nessa escolha... E, porque são de três espécies as inteligências, uma que entende as coisas por si, a outra que discerne o que os outros entendem e a terceira que não entende nem por si nem por intermédio dos outros, a primeira excelente, a segunda muito boa e a terceira inútil...” Capítulo XXII – O Príncipe – Maquiável
Dentro disso, os dias e escolhas de Obama nos dirão em que ponto segundo Maquiável ele se encontra. Pelo menos por enquanto uma coisa é certa a economia e seus especuladores permanecerão parcialmente vulneráveis aos rumos que a economia americana irá tomar.
sábado, 22 de novembro de 2008
Queda livre global ....resumo da semana....
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Uma notícia boa, em meio ao turbilhão econômico...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
1492 – 2008 – a construção de um novo mundo
1492, ano que marcou o romper do horizonte, navegadores desafiando as barreiras estruturais da época, seguiram em busca de “um novo mundo”, sob a bandeira de impérios como Espanha e Portugal, continentes inteiros foram sendo descobertos e um novo mapa-mundi se construindo. Alinhado às descobertas, novas estratégias de empreendimentos modelaram-se às oportunidades que surgiram e paradigmas do impossível decaíram. Novas concepções de espaço, distância, fronteiras e barreiras ao empreendimento humano se estabeleceram, e, poucas foram as peças que participaram na modelagem de poder do globo.
O tempo passou, junto com ele, o fim dos impérios, a 1ª Guerra Mundial, Crise de 29, 2ª Guerra Mundial, Guerra Fria, queda do Muro de Berlim, e para cada fato deste, concepções foram estabelecidas e uma nova visão de mundo e forma de empreendimentos surgiram. No caso do último citado, uma nova conjuntura global começou a ser construída, e nas palavras de Fernando Henrique Cardoso, “a globalização financeira como nós vivemos hoje começou”.
Séc.XXI,11 de setembro, crise imobiliária, preços das commodities elevam-se a níveis incríveis, petróleo em alta, crise sistêmica financeira 2008, índices de desemprego históricos em países onde este não era o assunto tratado há anos, recessão na Zona do Euro e Japão, G7 já não tem todo o poder de decisão, a economia real em todo o mundo é afetada, fortalecimento dos emergentes, BRIC, queda do preço do petróleo. Fatos que qualquer um jamais imaginaria no fim do século XX, imediatamente suspeitariam que fosse um conto de ficção científica muito fora da realidade. Coisas de Nárnia ou Harry Potter, mas estas são as manchetes dos jornais durante todo este ano.
“A realidade global mostra um cenário no qual a transterritorialidade dos eventos econômicos perpassa nacionalidades. O fenômeno econômico, do ponto de vista puramente analítico, é transnacional, portanto, envolvendo várias nacionalidades, isoladamente ou associadas.” [Marcelo Milano, Geoestratégia Global, 2007]
Diante deste cenário de turbulências e crise sistêmica, encontramos algo surpreendente, o poder das transnacionais que superam obstáculos territoriais ativando a diversidade e acionando uma competitividade incrível, proporcionando a pequenas marcas um lugar no mercado global. Enquanto países prestam relatórios divulgando queda na produtividade, recuo do PIB e outros índices negativos, transnacionais como Wallmart, Coca Cola e Nike expandem em locais de atuação e lucratividade, revelando assim uma nova forma de poder no mundo.
A grande questão que devemos pensar no meio deste turbilhão é: se as transnacionais conseguiram adaptar suas estratégias e gestão de forma consistente com as questões deste novo tempo global, porque a sociedade civil e os Estados permanecem atrasados e presos em suas tomadas de decisões?
Na construção deste novo mundo, de onde virão as mãos artesanais que modelarão os ângulos das relações? Onde e quem estará à mesa das decisões?
terça-feira, 11 de novembro de 2008
"...Yes we can..." - parte II
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
...Montanha russa do Petróleo...
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
"...Yes we can..."
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Educação em STP: Uma Educação para o “Sub desenvolvimento”
Educação em STP: Uma Educação para o “Sub desenvolvimento”
Na óptica de vários teóricos, uma educação eficaz num processo de desenvolvimento não é aquela que faculta ao homem apenas a acumulação de conhecimentos, mas também a capacidade de reflexão crítica acerca da sua própria condição de existência, incentiva-o para uma participação criativa no sentido de induzir mudanças significativas e constantes na sociedade em que se encontra inserido.
Esta educação não se resume apenas a um “depósito” de conhecimentos e pela inculcação/incorporação de valores e normas dominantes, mas, acima de tudo, deve propiciar aos indivíduos a capacidade de questionar, refletir e ter uma participação ativa na sua sociedade com vista a introdução de mudanças.
Não obstante, o setor de educação constituir uma das preocupações dos sucessivos governos de STP, mediante criação e implementação de reformas educativas, estas não têm atingido os objetivos propostos, verificando-se assim poucos impactos dessas ações no processo de desenvolvimento do país. Tem constituído uma educação que, em vez de exercer uma influência decisiva e condutora de mudança de atitude e de mudança social, tem favorecido a perpetuação da situação socio-econômica e política do país. Assim, o sistema de educação de STP, tal como está estruturado, propicia uma educação para o “sub-desenvolvimento”, já que os seus impactos em termos sociais parecem ser pouco significativos ou nulos.
E são várias as evidências que apontam neste sentido.
Trata-se de uma educação que não propicia a reflexão, a critica, a liberdade (de expressão e a ação), a criatividade, a ação e a mudança já que se baseia em aulas extremamente expositivas, sem variação da estratégia, centradas no professor e não nos alunos, em que o docente “despeja” a matéria e os alunos tentam com grandes limitações “apanhar” para depois “despejar” novamente nos exames, ficando de seguida o total vazio. Nesse processo não existe a estimulação do diálogo e da criatividade nem de qualquer tipo de reflexão crítica. Não traz para a sala de aulas as experiências e os problemas vividos pelos alunos no seu dia-a-dia.
Trata-se, assim, de uma educação que forma indivíduos passivos e com reduzido espírito empreendedor, incapazes de desenvolver ações que promovam alterações no seu meio social.
Por outro lado, é um sistema de educação extremamente seletivo. Não tem em conta as desigualdades sociais existentes entre os são-tomenses e, não sendo extensível a todos, existem camadas da população que estão excluídas de aceder a certos níveis de ensino, pelo que tende a premiar pessoas que, à partida, já possuem vantagens sócio- econômicas e a excluir ainda mais os desfavorecidos.
De salientar também que se trata de uma educação em que a interação, a solidariedade, bem como todo tipo de sentido de responsabilidade social estão ausentes, formando indivíduos egocêntricos que agem quase exclusivamente com vista a satisfação dos seus próprios interesses pessoais, sem quaisquer benefícios e impactos na sociedade no seu todo.
Deste modo, perante estes fatos, urge a necessidade de se proceder a uma reformulação do sistema de educação de STP de modo que este possa formar indivíduos solidários, ativos, críticos, criativos e capazes de implementar múltiplas ações e processos inovadores e sustentáveis de mudança e de melhoria da sua condição de vida e a da sua comunidade.
Urge em STP uma educação para a reflexão critica, para a ação, para a responsabilidade social e, acima de tudo, uma educação para a mudança, uma educação para o desenvolvimento.
Socióloga/ Estudante de mestrado em Desenvolvimento
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Entrada de Dinheiro não significa Desenvolvimento
Toda vez que fecha-se a balança comercial com lucro a idéia é que com certeza haverá ou houve desenvolvimento econômico. E quando pensamos em “desenvolvimento econômico”, seguimos a idéia na qual Celso Furtado constrói sua crítica, “a idéia de que os povos pobres podem algum dia desfrutar das formas de vida dos atuais povos ricos”. Esta semana estive lendo o relatório do Ministério de Desenvolvimento do Brasil, referente a balança comercial de exportações e importações dos municípios brasileiros, que me fez lembrar imediatamente de outro Relatório do Índice de Desenvolvimento Municipal, elaborado pela FIRJAN, divulgado em julho deste ano. Uma breve análise dos dois é suficiente para provar que entrada de dinheiro não necessariamente implica em desenvolvimento sócio-econômico. Confirmando Celso Furtado, “o aumento relativo de privilegiados...não impede, entretanto, que se mantenha e aprofunde o fosso que entre eles e a grande maioria da população...”.
Divulgado recentemente, o primeiro relatório mostra que “... 2.259 cidades brasileiras operaram no comércio exterior. De janeiro a setembro, as exportações brasileiras somaram US$ 150,868 bilhões e as importações US$ 131,212 bilhões, desempenhos que resultaram num superávit comercial (diferença entre o valor exportado e o importado) de US$ 19,656 bilhões.” De início, podemos nos surpreender com tal número, pois afinal de contas ele mostra que quase a metade do número total de municípios emancipados do país estão exportando desde matérias primas a bens de consumo, e olhando para o resultado de superávit relacionamos o lucro com desenvolvimento em tais regiões. Porém, em breve análise, perceberemos o contraste entre as regiões e a predominância da centralização e concentração de um pólo exportador.
Dentre as dez primeiras cidades que tiveram um maior fluxo de exportações no período de janeiro a setembro, encontramos quatro do estado de São Paulo, três do Rio de Janeiro, uma de Minas Gerais, uma do Pará e uma do Paraná, trazendo a tona mais uma vez a disparidade do crescimento econômico do Brasil,entre o fortíssimo eixo sudeste-sul e a debilidade de outras regiões, construindo o seguinte ranking:
1- São Paulo/SP – US$6,416 bilhões
2- São José dos Campos/SP – US$5,085 bilhões
3- Angra dos Reis/RJ – US$4,489 bilhões
4- São Bernardo do Campo/SP – US$3,392 bilhões
5- Paranaguá/PR – US$3,278 bilhões
6- Santos/SP – US$3,223 bilhões
7- Macaé/RJ – US$2,991 bilhões
8- Itabira/MG – US$2,422 bilhões
9- Parauapebas/PA – US$2,648 bilhões
10- Rio de Janeiro/RJ – US$2,530 bilhões
Paralelamente a estes dados podemos visualizar o segundo relatório, onde foi divulgado o índice de desenvolvimento municipal, que considera com igual ponderação três áreas de desenvolvimento humano – Emprego e Renda, Educação, Saúde. A pesquisa é realizada com um recorte municipal com alcance de todo o país. Sendo que o resultado final ficou resumido da seguinte maneira: “Considerando o grupo dos 100 primeiros colocados, 87 municípios estão no Estado de São Paulo. Os 13 restantes dividem-se entre Paraná (Maringá, Londrina e Curitiba), Santa Catarina (Brusque, Videira e Jaraguá do Sul), Rio de Janeiro (Macaé e Niterói), Rio Grande do Sul (Marau e Lajeado), Goiás (Catalão), Espírito Santo (Vitória) e Minas Gerais (Nova Lima).” Neste ponto, fazemos uma breve comparação entre o registro dos dez primeiros de um com os 100 primeiros de outro, pois se alinhássemos apenas os dez primeiros de cada ranking não seria possível uma visualização abrangente. Afinal de contas, no que tange a desenvolvimento municipal, o estado de São Paulo predomina nas 33 primeiras posições.
Na verdade, sabemos muito bem, que esta desigualdade na construção do desenvolvimento econômico brasileiro, a desigualdade entre regiões e a concentração de pólos econômicos não são frutos de acontecimentos recentes . Desde pós-segunda guerra mundial alinhado ao processo de industrialização vivido pelo país, o Brasil entrou em um processo de urbanização e desenvolvimento de pontos estratégicos em seu território. Resultando aglomerações espaciais e concentrações econômicas, fenômeno chamado por muitos de metropolização, que gerou nada mais nada menos do que o que os relatórios acima citados identificam em suas análises.
Este fantasma, de centralização, disparidades regionais, entrada de fluxos financeiros elevados porém baixas taxas de desenvolvimentos locais, nos assombra até hoje, afinal de contas, Angra dos Reis com um total de US$4,489 bilhões, Paranaguá com US$3,278 bilhões, Parauapebas com US$2,648 bilhões, ocupam respectivamente a 427º, 820º, 2154º posição no ranking de desenvolvimento municipal. Este breve olhar, só nos leva concluir que uma plataforma de lucro e superávit não está diretamente ligada a avanço econômico social do local. Infelizmente ainda não aprendemos com nossa construção histórica e permanecemos agindo da mesma maneira. Faz-se necessário a implantação de uma proposta de desenvolvimento conectada com a realidade de todo o país, não apenas com as regiões mais lucrativas e principalmente contextualizada com as novas questões que se abrem neste início de século. Quem sabe, uma proposta de “identificação das necessidades fundamentais da coletividade e das possibilidades que abre ao homem o avanço da ciência”.
Com trechos do livro O Mito do Desenvolvimento Econômico – Celso Furtado – 5ªEdição
sábado, 18 de outubro de 2008
Gerar Conhecimento - eis o desafio...
Hoje vivemos na era da informação-globalização, época em que o conhecimento foi colocado no ponto mais alto da hierarquia dos fatores que condicionam o progresso. Fazendo com que diferenças sociais fiquem cada vez mais latentes. Poucos são aqueles que adquirem um conhecimento genuíno, a grande maioria adquire apenas informação. Faz-se necessário então distinguir informação de conhecimento, isto pode ser esclarecido ao ler o trecho do livro Na Era do Capital Humano, de Richard Crawford, “...Um conjunto de coordenadas da posição de um navio ou o mapa do oceano são informações, a habilidade para utilizar essas coordenadas e o mapa na definição de uma rota para o navio é conhecimento. As coordenadas e o mapa são as "matérias-primas" para se planejar a rota do navio. Quando você diferencia informação de conhecimento é muito importante ressaltar que informação pode ser encontrada numa variedade de objetos inanimados, desde um livro até um disquete de computador, enquanto o conhecimento só é encontrado nos seres humanos. (...) Somente os seres humanos são capazes de aplicar desta forma a informação através de seu cérebro ou de suas habilidosas mãos. A informação torna-se inútil sem o conhecimento do ser humano para aplicá-la produtivamente. Um livro que não é lido não tem valor para ninguém. (...)”
Entendendo que conhecimento é sempre o processo de traduzir a informação, seguido de recosntrução, conseguimos diferenciá-lo de informação. Não é conhecimento apenas o que é produzido e depositado nas bibliotecas e centros de documentação, representando a teoria e aumentando a quantidade de informação. Mas conhecimento é contextualizado, circula e interage com a sociedade, de forma a penetrar e se tornar relevante em todas as camadas sociais.
A televisão, os jornais, as revistas e a internet disponibilizam para a população o acesso a informação, maximizando ainda mais um vácuo de valores para os que se limitam apenas ao ciclo disponível nestas mídias. Hoje uma pessoa pode ter acesso num só dia a um número equivalente de informações que um sujeito da Idade Média levaria a vida inteira para obter. Entendo que conhecimento tem muito mais haver com tradução da informação recebida em aplicação prática, do que apenas sua obtenção. Quero citar o que Pascal já dizia no século XVII: “Não se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as partes” esta é exatamente uma proposta para hoje. Para ultrapassar o ritmo desta era, é necessário compreender este princípio e fazer com que nossas iniciativas transformem-se em respostas para os questionamentos atuais, ou seja, gerando um conhecimento pertinente trabalhando com interdisciplinaridade.
“Educação com base
em Conhecimento e
não Informação”
Tudo porque as instituições hoje em dia, sejam estatais, privadas ou não-governamentais, estão tão preocupadas em gerar informação para a sociedade e suprir o vácuo que o sistema tem gerado, que esquecem de mostrar através de iniciativas, como traduzir estas informações em prática, o que realmente é conhecimento. Alimentando o ciclo de formar recursos humanos para empregos do sistema e não desenvolvimento humano em sua reais vocações.
As atuais propostas de trabalho precisam andar em um outro ritmo. Estou seguro que utilizando protótipos inovadores poderemos sair da encruzilhada que estamos parados, cumprindo o pleno exercício de nossa função ética, moral e socialmente relevante.
........
Na Era do Capital Humano,
Richard Crawford,
Editora Atlas, 1994
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Paul Krugman - Prêmio Nobel de Economia 2008
Na justificativa da escolha do ganhador, o comitê responsável afirmou: "a teoria de Krugman esclarece por quê o comércio mundial está dominado por países que não apenas têm condições similares, mas que também comercializam produtos similares" e mais "as teorias de Krugman têm mostrado que o resultado destes processos podem ser que as regiões fiquem divididas em um centro urbano altamente tecnológico e uma 'periferia' menos desenvolvida".
Em tempos globalizados, Paul Krugman , recebe o prêmio por traçar uma teoria questionando os reflexos da Geografia Econômica e a dialética Concentração ou Descentralização no século XXI.
Escrevo o post de hoje para refletir sobre o exemplo destes homens que estão lançando propostas, buscando respostas para as questões atuais e construindo a história contemporânea.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Burocracia potencializa instabilidade
Em tempos de crise, especialistas afirmam que o “porto seguro” para as economias atuais está em sua estrutura macroeconômica, acordos bilaterais e multilaterais. Afinal, “vivemos em uma economia globalizada onde distâncias não existem”. Neste aspecto, um país que fortalece seu comércio exterior diminuindo burocracias, ampliando suas parcerias transnacionais, tende a firmar-se, minimizando conseqüências de possíveis crises. Portanto, o comércio exterior surge como uma plataforma e possível suporte para a estabilidade, porém lado a lado com este possível “salvador da pátria” entra em cena o forte inimigo burocrático atuante em diversos países.
Vivemos um momento marcante neste início de século, uma crise sistêmica ataca a principal economia mundial, os EUA. Poucos dias depois do auge da crise em solo americano, instituições financeiras decretaram falência e o FED iniciou uma série de pacotes bilionários para salvar outras instituições, os efeitos começaram a ser sentidos ao redor do mundo. Bolsas despencaram em solo europeu e asiático, estimativas de crescimento entre os emergentes começaram a ser reformuladas, e outras surpresas dramáticas surgiram. Diante deste cenário, muitos se preocupam com as grandes economias e o bloco de emergentes, porém, não podemos deixar de olhar para as implicações desta tormenta mundial nas pequenas economias, como por exemplo, os países da África Subsaariana, afinal de contas, o continente africano tem sido alvo de várias investidas de empreendedores internacionais.
Seguindo esta linha de pensamento, no último dia 10 de setembro, o IFC – International Finance Corporation – e o Banco Mundial, publicaram o relatório – Doing Business 2009 (Fazendo Negócios 2009) – que analisa anualmente 181 economias de todo o mundo. O relatório avalia regulamentações relacionadas com o processo de estabelecimento de um novo negócio dentro do país. São analisados 10 estágios: facilidade para iniciar um negócio, lidar com alvarás de construção, empregar trabalhadores, registrar a propriedade, obter crédito, proteger investidores, pagar impostos, negociar no exterior, cumprir contratos e fechar um negócio. As informações deste recente relatório foram atualizados no dia 01/06/2008 e segundo o IFC, “os indicadores são usados para analisar os resultados econômicos e identificar quais reformas funcionaram, onde e por que funcionaram”.
No processo de fortalecimento do comércio internacional e reforma de sistemas burocráticos, o relatório mostra que “as economias da África implementaram mais reformas do que em qualquer ano anterior considerado”. Cerca de 28 economias implementaram um total de 58 reformas para quebrar com burocracias e facilitar a abertura de novos negócios em seus territórios. Dentre as 10 principais economias que realizaram reformas no ano, três são africanas, Senegal, Burkina Faso e Botsuana. Alguns fatores que tem facilitado a ascensão de tais economias, elevando a taxa de crescimento para a média de 6%, são exatamente as melhorias das condições macroeconômicas e a paz no continente, dando bons ares para as perspectivas de desenvolvimento dos próximos anos. Entretanto, não podemos ficar tão otimistas quando a turbulência afeta exatamente uma das pontas das alianças comerciais, de um lado as transnacionais expansionistas e do outro os territórios ricos em matérias primas e oportunidades. A crise está afetando exatamente o motor de expansão, se romper as burocracias em tempos de bonança já era um desafio, fica mais difícil com a falta de combustível neste motor. Por isso, quanto mais reformas no sistema comercial forem estabelecidas, um maior favorecimento terá a economia local.
Neste ponto, destaca-se a situação de São Tomé e Príncipe, considerado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, como um país “forte em recursos naturais” porém um “estado frágil”, uma das razões para esta classificação é a instabilidade de seu fluxo econômico, por apresentar um crescimento de 6,0% em seu PIB e em contrapartida um déficit na balança comercial de 42,2% deste PIB. Caminhando contra a corrente da ascensão africana considerada pelo IFC, no ímpeto dos reformadores, o país não apresentou nenhuma reforma em seu sistema de estabelecimento de um novo negócio. Com pouca diversidade nos produtos exportados e uma crescente elevação de produtos importados, o arquipélago, apesar de possuir um potencial em fontes naturais, permanece com uma postura de consumidor sem abrir portas e gerar oportunidades para inverter o quadro. Com exceção de Portugal, um dos principais países na lista de investidores estrangeiros dentro das ilhas, poucas são as iniciativas transnacionais que circulam dentro do território são-tomense.
A principal causa deste entrave, é a enorme burocracia presente no país para o estabelecimento de novos empreendimentos. Dentre as 181 economias analisadas pelo relatório Doing Business 2009, o país permanece na 176 posição. Uma das razões é a instabilidade de sua política interna, devido a queda de governos e mudanças de planejamento constantes durante o ano. Além disso acusações de corrupções e falta de transparência dentro das ações firmadas pelo governo espantam possíveis empreendedores da região.
Analisando a questão por este ângulo, observa-se que as barreiras geográficas presentes no pequeno país insular não seriam a principal causa do atraso econômico, antes a estrutura burocrática na qual os acordos são estabelecidos. Estes entraves burocráticos são os principais empecilhos do estabelecimento de parcerias de longo prazo na região. Estando certo de que São Tomé e Príncipe não está isolado neste universo de leis e formulações burocráticas, como o próprio relatório do IFC mostra, várias são as economias que permanecem prejudicadas no caminho de inciar e finalizar um negócio.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
"Entre tapas e beijos" - Parte II
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Comentário de Míriam Leitão na CBN
terça-feira, 30 de setembro de 2008
STP tout le monde regard...
São Tomé et Principe: tout le monde regard
Personne écoute parler, mais le monde tout est intéressé au l'archipel africaine.
Avec 151 mil habitant dans les deux petit îles à coste ouest africaine, l'archipel de langue portuguais est, aujourd'hui, une nation inconnu. Un des cinque pays de la CPLP, situé dans le golfe de Guinée, sous le presidence de Fradique Menezes et a comme Premier Ministre Rafael Branco, est inconnu pays dejá represéntai le apogée de la expantion maritime et, aujourd'hui, tente traduire sa héritage de le colonialisme européen et sas richeses naturels pour le nouveau siècle.
Dans la fouille par une route certain pour l'Inde, navigateurs portuguaises arrivent, près du siècle XV, sur les îles de São Tomè et Principe. Depuis le début, la cour réel portuguaise si a préoccupé de transformer les îles en un entreposte comerciel pour les bateaus qui aient adressé au le Cap de la Bonne Esperance, et en une pont pour le comercce entre le métropole et sas frontispice sur le côte africaine, oú les portuguais aient installé métairie dès le golfe de Guinée jusqu'à la côte de l'Angole.
Mouvant par sa expansion territorial en terres africaines et americaines, au debut de l'ère de l'or de la esclavage, Portugal a placé São Tomé et Principe comme un point géostratégique en economie global de l'epoque. Au fin de le siècle XVI et debut de le siècle XVII, commence à coloniser les îles de manière pas seulement à les transformer en une place de convergence de esclaves captant en Árique et repartissant pour l'Europe et Bresil, comme aussi à explorer la terre, en développant une culture de plantation baseé en canne à sucre et, plus tard, en café, pour suivre le même cours de l'esclaves.
Avec le développement de la colonie bresiliene et, finalement, avec sa indépendance en 1822, l' îles de São Tomé et Principe ne ont reussi pas soutenir le concurrence de le sucre et le café americaine. Vu, aussi, le trafiquer de l'esclaves arriver au son fin, ses gouverneurs et négociants s'ont vu obliger à élaborer un traité en transformant les terrain défriché nationals en proprieté agricoles, et migrer son potentiel agriculteur pour le culture de le cacao, que prévaut jusqu'à présent et represente environ de 96% de les exportations de le pays. Dejá en celui temps, le foyer des investissement externes avait été signé à exploration de la terre, et pas au rapports avec les gens de la region.
Dans celui nous arrivons, alors, au qui a succédé parmi les siècles XVII et XIX. Avec la révolution industriel, l'economie global a passé pour une nouvelle manière de si construire et investir. Les points stratégique que dans l'ère industriel ont caractérisé une bone place pour les investissement ont été: infrastructure basique (transport, énergie électrique, eau), main d'oeuvre abondant et capacité, prodution en bas coût, un marché consommateur et, le point finale, sa localisation stratégique. Le système économique industriel posséda une tecnologie lourd et fixe, imposant constructions qui visé une prodution à long terme.
Pendant que tout le economie global migrèrent pour un nouveau positionnement, le colonie africaine qui initialement si caracterisé comme une place de convergence économique et des investissement, affronté le début de une periode que j'appel de l'Ére de le Négligence. Sentant le lourdeur de sa localisation géografique, et dépendu de appui externe, São Tomé et Principe ne réussit pas encaisser dans les caractéristique industriels. Sa vulnérabilité et descontinuité territoriel rèvélent limites infranchissables. Le coût des transports terrestres et maritimes, plus la absence de une port expressif, impose le isolement de une façon dévastateure.
Dans le siècle XX, réussissant suivre le flux de les chagements au champ politique international, avec les mouvement nacionalistes, le pay réussi la indépendance en 1975, jusqu'a arriver à être une République Démocratique de multi-parti, en 1991. Néanmoins, le flux économique suivit inexpressif. Par ne posséder pas aucune des caractéristique exigeant par le systeme industriel, et par ne posséder pas un marché consommateur expressif, les grands multinationals et les griffes s'oblient des îles. Avec la manque de investissement et construction de une perspective d'avenir, STP plongea en une période de déclin économique, en arrivant à posséder, aujourd'hui, la deuxième dette externe proportionnel de le monde, qui réussi une chiffre équivalent à 700% de son PIB par personne.
Aujourd'hui, pourtant, nous vivons en une nouvelle ère. Passon de celui-là période industriel pour un période en qui si valorise la qualité de information et prodution de connaissaince. Structures fixe ayant échangé par flexibles, les barrières et limit géographique ayant rompru par le interconnexion des réseaux. La économie est créatif. Continuera STP avec son status "offline" pour cet monde plane qui s'établit?
Peut-être quelques-uns leaders globais contemplent cet décor et croisé les bras. Et une fois plus, le individue rest sans space. Porquoi investir en 150 mil persones, si est plus lucratif et grandiose travailler en places avec concentration gigantesque de consommateurs?
Je vraiment crois qui nous pouvons et il faut marcher contre cette courant. Cela suffit penser en un pays qui a 55% de sa population avec âge mineur que 18 ans; une generation qui a besoin de une plate-forme qui à connecte avec la information et une nouvelle perspective d'avenir pour réveiller en son potenciel créatif. Cela suffit penser en un pays que, au passé, représenteé la connexion entre Europe, Afrique, Amérique et Asie.
Aujourd'hui l'archipel repose sur un manteau de 11 milliards de pétrole. Le EUA disponibilisont appui militaire avec le blanc de protéger les sources de l'or noir, et la Nigerie dejá établit accords commercials avec le pays. Celle-ci course de aproximation, nous trouvons accords politiques et économiques d'origine de Brésil, Angola, Chine et Taiwan, en échange de investissement dans les plus diverses secteurs. Il y a quelques-uns mois, la France a pardonné près de 7,6 millions de euro de la dette de le pays et, suivrent le même chemin, la Belgique, environ de 700 mille.
Au moment en qui le monde revenit les yeux pour les îles africaines, une question se mettre: nous allons plus une fois perpétuer la exploration géographique et utilliser de manière impudent la main-d'oeuvre et la richesse sãotomeense, ou nous focalisons dans le individu, en son potentiel et au développement soutenable? Cette c'est la question que nous avon besoin de repondre en deuxième décennie de ce siècle.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
...próximos empreendedores....
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
“Entre tapas e beijos”
Para entender um pouco este cenário, precisamos retornar algumas semanas atrás, quando a Argentina enfrentou cerca de 120 dias de crise em sua política interna, com conflitos entre ruralistas e partidários do governo, neste mesmo período visualizamos o encerramento da Rodada de Doha com um fracasso por não alcançar um comum acordo entre seus membros. O equilíbrio foi estabelecido dentro da Argentina, porém na época da crise e durante o evento da OMC, o Brasil foi acusado pelos argentinos de traidor dos interesses sul-americanos, enfraquecendo a proposta de união do bloco econômico da região, simplesmente por querer ser ativo como exportador agrícola, caminho este que segundo analistas a Argentina iria se beneficiar e seguir o mesmo rumo.
No mesmo ritmo de desavenças internas afetando relações bilaterais conosco, entram na fila nossos amigos paraguaios. Jornais locais revelam rumores de um possível golpe de estado estar a caminho contra o recém eleito presidente Fernando Lugo, se o conflito se tornar real, negociações referentes a distribuição da energia produzida na hidrelétrica de Itaipu seriam interrompidas, afetando diretamente o sistema de distribuição e compra de energia brasileiro. Na mesma marcha, temos também a infindável intriga entre Venezuela, liderada por Hugo Chaves e os EUA. O último capítulo deste seriado ocorreu na última semana quando Chaves expulsou do território venezuelano o embaixador americano, sob acusação de estar apoiando militares locais contra uma possível tomada do poder, beneficiando os americanos. A situação se estremeceu quando Hugo Chaves cogitou a idéia de interromper o abastecimento de Petróleo para os EUA, seu principal cliente, e nós sabemos muito bem que quando o assunto é o ouro negro a questão é delicada.
Por último, mas não tão diferente, temos a Bolívia, o qual durante a última semana se tornou manchete de jornais internacionais quando decretou estado de sítio no Departamento (estado) de Pado, onde cerca de 15 pessoas já morreram e cerca de 106 estão desaparecidos, devido a conflitos armados no local. Em meio ao caos interno, Evo Morales recusou apoio da comunidade de países declarados amigos, liderados por Brasil, Argentina e Colômbia e de uma forma sem explicação o fornecimento de gás para o Brasil foi interrompido por cerca de 6 horas, afetando de forma inesperada o sistema de distribuição e abastecimento brasileiro. Nesta manhã um acordo entre as frentes que lideram o caos, governo e opositores, começou a ser estabelecido com mediações de algumas organizações multilaterais e não-governamentais, porém a fragilidade local e bilateral é real.
É intrigante, no que tange relações bilaterais entre países da América do Sul, o discurso de união, fortalecimento e desenvolvimento regional se torna um sonho longe da realidade que presenciamos. A pauta mais se assemelha a música brega : ”hoje estamos juntinhos, amanhã nem te vejo, separando e voltando, a gente segue andando, entre tapas e beijos”. Até quando nós como brasileiros iremos aturar este perfil de política internacional?
terça-feira, 16 de setembro de 2008
"Economia globalizada"
“Bolsas voltam a despencar na Ásia e na Europa e bancos centrais tentam acalmar mercados com injeção de capital” Jornal O Globo – 16/09/2008 -
"Wall Street abrió en baja, en otro día complicado para las bolsas de todo el mundo" - Clarín – 16/09/2008
“Bolsas européias caem com crise do Lehman e corte em nota da AIG” Jornal Folha Online – 16/09/2008
“Il faut refonder le système financier international” - Le Monde.fr – 16 /09/2008
“Quebra de Banco segue nocauteando bolsas internacionais” BBC Brasil.com 16/09/2008
“Central banks try to lift markets” - Financial Times - 16/09/2008
“Falência do Lehman Brothers é um dos fatos que faz mundo temer colapso” JB Online – 16/09/2008
“Nightmare on Wall Street” - The Economist - 16/09/2008
“Après la faillite de Lehman, l'inquiétude reste grande.” Les Echos.fr – 16/09/2008
“Officials Try to Stem Crisis; Fed to Meet” - The New York Times - 16/09/2008
“Faites vous confiance à votre banque pour résister à la crise ?” - Le Fígaro – 16/09/2008
“Crisis financiera mundial: Descalabro bursátil a la espera de la Fed” - El País – 16/09/2008
“Tras la mayor quiebra de la historia, siguen las caídas en Asia y Europa” - La Nacion – 16/09/2008
Agora é só esperar quando a crise chegará em nossos bolsos...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Incoerentes e Incompatíveis
Porque quando chegamos em épocas de eleições no Brasil, os políticos correm logo para propostas que se baseiam em ações e atividades? Não sou contrário a implantação de muitas propostas, mas é preciso ver um pouco além da superfície.
Ignora-se o contexto, a realidade social, econômica e histórica das regiões. Focaliza-se em situações que na verdade são os efeitos e esquece-se de combater causas. Trabalha-se com imediatismo e perde-se a oportunidade de gerar propostas educacionais que mudam e transformam uma sociedade realmente. O foco está na gestão de 4 anos e algumas vezes de oito anos, sendo que quando o assunto é mudança social e desenvolvimento este tempo é simplesmente curtíssimo e longe da realidade do processo de transformação. Com isso, com o passar do período citado, novas propostas e idéias surgem no campo das políticas, abandonando as anteriores e tentando implantar novos projetos para os novos problemas que surgiram no decorrer do tempo. Tal fato simplesmente é insustentável.
Em entrevista recente ao Le Monde Diplomatique Brasil, Luiza Erundina, disse: “...os prefeitos parecem presos a um projeto de gestão, não a um projeto de cidade”, “...trata-se de colocar o poder público a serviço dos interesses públicos”. Concordo com ela, as propostas de gestão política atuais baseadas no imediatismo só produzirão mais marketing político a ser utilizado na próxima disputa eleitoral, corrupção e obras com orçamentos altíssimos totalmente incoerentes e incompatíveis com a realidade.
Em contrapartida, uma coisa é certa, a responsabilidade de romper com este modelo e colocar homens e mulheres responsáveis e conscientes para conduzirem o processo de gestão é totalmente nossa. Afinal, nós somos os eleitores!!!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
A fragilidade da Ética
Revistas e jornais econômicos como Financial Times, Les Echos e Le Figaro começam a estampar suas preocupações com a postura do mercado favorecendo poucos e prejudicando muitos. Negociando ética e moral em prol de lucros e estabilização, quando na verdade a instabilidade é culpa dos próprios envolvidos. Segundo matéria no Les Echos o aumento dos salários dos 40 principais patrões da União Européia chegou a 2,26 milhões de euros, 4% a mais do que em 2007.
Para o editor da Financial Times, Michael Skapinker, os efeitos da recente crise econômica mostram que não temos resposta programadas para todas as parcelas, segundo ele “O mercado não é mais resposta para tudo”. Porém, só agora que a crise financeira começa a incomodar a pequena parcela que acumula entre si o grande número de reservas econômicas do mundo, é que começam a busca por resposta para a situação, mais uma vez em propostas respaldadas por tal mercado. Quando na verdade, este nunca foi a resposta, para a grande massa da população, que se acostumou a viver na periferia das falsas promessas ...